quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Champagne ao Brinde! História, lendas e curiosidades.


Ano de 1670 o abade responsável pelas adegas da Abadia de Hautvilleres, teve sua curiosidade aguçada por conversas dos viticultores em certos tipos de vinhos que fermentavam novamente após serem engarrafados.
Nos seus experimentos Dom Pérignon e Dom Ruinart, testaram garrafas mais fortes e com rolhas amaradas ao arame assim obtendo uma segunda fermentação nas garrafas sem que elas explodissem, o que sempre ocorria anteriormente, através do processo dos gases que estouravam as rolhas e arrebentavam as garrafas. 

 
Aqui nasce o vinho branco espumante que mais tarde é batizado com o nome de Champagne!
Na região histórica de Champagne, na área do nordeste da França, região administrativa de Champagne-Ardenne, cuja capital é Epernay


Mesmo sendo criado no final do século XVII, só no reinado de Luís XV (1710-1774), o Champagne ganhou a sua popularidade. Porém, foi durante a Revolução Francesa, que o Champagne realmente começou a ser uma bebida relacionada ao luxo e riqueza da corte francesa. Daí em diante, sempre que pensamos em comemorar ou festejar o brinde de champagne é praticamente indispensável. 
A tradição de brindar as celebrações com champanhe nasceu no mesmo lugar que deu origem à bebida. A catedral de Notre Dame de Reims, uma das principais cidades da região francesa de Champagne, foi palco das coroações de 29 reis da França entre os anos de 1027 e 1825.
Reims, Cidade do sagrado e do champanhe.


Depois do século 16, as coroações eram celebradas com o tilintar de taças e as borbulhas do vinho branco fabricado ali. Desde então, o champanhe passou a ser chamado de “bebida dos reis”.
O Champagne É produzido obrigatoriamente à base apenas das uvas chardonnay, pinot noir e pinot meunier, e se tornou "rei dos vinhos".


Curiosidades
Madame Pompadour, que exaltava a bebida, dizendo que a origem do formato das taças usadas para se tomar o vinho foi inspirada fabricada segunda a lenda no formato do molde dos seus seios.
As primeiras embalagens em garrafas de cristal puro são de origem da marca Champagne Cristal.
O champanhe foi à bebida favorita do rei Frances, Rei Sol Luiz XIV, o que foi espalhado por todas assa cortes reais da Europa tornando-se assim um habito.
Na Rússia, no final do século XVIII, no reinado da imperatriz Elizabeth, o champanhe superou o vinho húngaro Tokay tornando-se assim a bebida oficial para os brindes.
Frederico I, da Prússia, adorava champanhe. Uma vez perguntou se alguém podia explicar porque o vinho era efervescente. Solicitaram ajuda da Academia em Berlim e os cientistas queriam 60 garrafas para fazerem algumas experiências, ao que o rei enfurecido respondeu: "Não vejo porque eles devem beber meu vinho. Prefiro passar a vida sem saber por que borbulha do que abrir mão de uma só gota!".
Origem do Brinde.

Aonde surgiu a origem do ato de brindar! Através da história encontramos diversas versões, relato algumas delas:
Fatos constam que sua origem foi no século IV A.C. Na época da Roma antiga quando monarcas nobres queriam assassinar algum inimigo envenenavam suas taças. Então nos banquetes os anfitriões chocavam com força suas taças com seus convidados fazendo com que o liquido passasse de uma para outra, e mostrava-se assim que a bebida não tinha veneno, pois faziam o brinde bebiam o mesmo. Acredita-se que o hábito de propor “saúde” tenha essa mesma origem.
Gregos e fenícios erguiam suas taças como uma oferenda simbólica aos deuses para saciar sua sede. 
Os romanos adotaram um hábito semelhante, onde derramavam um pouco da bebida no chão.
Roma antiga o vinho tinha sua fama de serem desfrutados todos os sentidos: tato, ao abrir a garrafa e envolver a taça em nossas mãos, olfato quando apreciamos os aromas, visão através das diversas colorações dos vinhos e paladar. Assim audição entrou neste universo já que o tilintar das taças, dá o sentido ao gozo da bebida. Hoje brindamos em sinal de comemoração, após normalmente uma felicitação a alguém ou a alguma ocasião. Após o brinde leve a taça ao alto oferecendo a todos, depois o gole é necessária para selar o brinde, antes de colocar a taça a mesa.
É no brinde que a gente melhor executa o teste dos cinco sentidos humanos instigados pelo vinho.

Ao levantarem suas taças de vinho, os povos antigos faziam uma oferenda simbólica a seus deuses. Esse gesto encerra um ritual antes de se provar a bebida, mas integra todo um cerimonial em torno dela.
São varias as versões para origem do brinde, historicamente, se popularizou no século 16, na Inglaterra. Lá o ritual de brindar estava ligado ao alimento. Eles tinham o hábito de colocar pão torrado no cálice e ao brindar à saúde de alguém, tinha-se que tomar todo o vinho para comer aquela torrada. Daí origem da "toast" (torrada) ao brindarem.
Hoje brindamos em sinal de comemoração, após normalmente uma felicitação a alguém ou a alguma ocasião. Após o brinde leve a taça ao alto oferecendo a todos, depois o gole é necessária para selar o brinde, antes de colocar a taça a mesa.


É no ato de brindar que testamos todos os nossos cinco sentidos.
As formas mais famosas de propor um brinde são:
Alemão: Prost 
Albano: Gezuar
Armênio: Genatzt
Austríaco: Prosit 
Belga: Op uw gezonheid 
Bósnio: Zhee-vi-lee 
Português do Brasil: Saúde 
Catalão: Salut
Tcheco: Přípitek 
Chinês: Ganbei 
Coreano: Kong gang ul wi ha yo
Croata: Nazdravlje Zhee-ve-lee (Naz-dra-vlee)
Egípcio: Fee sihetak
Eslovaco: Na zdravie (Naz-drah-vee-ay)
Estoniano: Tervist
Francês: Santé
Filipino: Mabuhay
Finlandês: Kippis (Kip-piss)
Galês: Iechyd da
Havaiano: Okole malune
Hebraico: L’Chaim
Húngaro: Kedves egeszsegere
Holandês: Proost o Geluch
Indiano: A la sature
Inglês: Cheers
Italiano: Salute ou chin chin
Japonês: Kampai
Latim: Salutem
Lituano: I sveikas
Macedônio: Na zdravye
Mongol: Eruhi mehdiin toloo
Neo-zelandês: Kia ora
Norueguês: Skal
Português de Portugal: À vossa
Islandês: Skál
Polonês: Na zdrowie
Romeno: Noroc
Russo: Na zdorovje (falado em algumas regiões)
Sueco: Skal
Tailandês: Chok dee
Turco: Şerefe Sher-i-feh
Ucraniano: Boodmo
Vietnamita: Dô (Jou)

Um brinde de Feliz Natal!  Um Borbulhante ano de 2016
Aqui uma pequena seleção de alguns espumantes nacionais premiados pelo mundo no ano 2014. 

Decima Espumante Brut Branco 2014
Marcus James Espumante Brut
Aurora Espumante Brut
Monte Paschoal Espumante Moscatel
Casa Valduga Espumante Brut 2011
Ponto Nero Espumante Brut
Miolo Millésime Espumante Brut 2009
Gran Legado Espumante Charmat Brut
Zanotto Espumante Brut
Casa Valduga Espumante 130 anos
Casa Valduga Espumante Gran Reserva Extra Brut
Salton Espumante Brut Reserva Ouro
Espumante Valmarino & Churchill Prestige Brut Nature
Chandon do Brasil-Excellence Cuvée Prestige - Charmat
Marson - Champenoise e charmat
Santa Augusta - Espumante Santa Augusta Brut Rosé
Cave Geisse Espumante Nature Metodo Tradicional
Cave Geisse Espumante Brut  Método Tradicional





SANTÉ! 



Edição de Texto e fotos:  Leila Bumachar
Pesquisa e Fotos: http:
htpt.wikipedia.org/wiki/Champanhe
http://revistadonna.clicrbs.com.br/notici

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Tops 10 pela Wine Spectator 2014


A cada ano, desde 1988, Wine Spectator ,prestigiada revista norte-americana especializada em vinhos,editam sua lista Top 100. A seleção prioriza a qualidade, com base em pontuação, valor com base no preço e disponibilidade com base no volume de fabricado ou importado. Estes critérios foram aplicados para determinar o Top 100 entre os mais de 5.400 vinhos analisados.


Aqui a lista dos Tops 10 pela Wine Spectator! do primeiro ao decimo!


Dow's
Vintage Port 2011
Região Portugal
A vila de Pinhão no Vale do Douro, Portugal é um bairro tranqüilo em um cenário deslumbrante. De margens de o rio subir alguns dos vinhedos mais belos de Portugal, subindo as encostas íngremes em uma série de terraços rochosos. Esta é a terra natal do Porto, o vinho de sobremesa fortificado que durante séculos foi classificada como um dos maiores tintos-os do mundo doce.
Em 2011, o Porto subiu às alturas notáveis ​​de qualidade, com alguns viticultores declarando-o o melhor do vintage em 50 anos. Vinte e cinco Portos Vintage 2011 marcou 95 pontos ou mais na escala de 100 pontos Wine Spectator 's.
O vinho vem da família Symington, que faz Porto desde 1882 e é o maior proprietário de terras do Douro, com cerca de 2.400 hectares, distribuídos por 26 quintas. 
Mollydooker
Shiraz McLaren Vale Carnival of Love 2012
Região: McLaren Vale, Austrália
Fundadores Sparky e Sarah Marquis tem um estilo de produção de agradar a multidão que enfatiza sabores ousados. Este vinho tinto é composto por uma seleção barril de alguns dos tops Shiraz da Gateway Vineyard e termina sua fermentação em 100 por cento barricas novas de carvalho americano.
A família Marquis, enólogos de longa data respeitado na Austrália, sobreviveu perto da ruína financeira para construir Mollydooker, uma das marcas mais populares da Austrália em os EUA .


Douro Chryseia 2011
Região: Douro Portugal
O projeto Chryseia começou em 1998, quando a família Symington parceria com o ex-proprietário Château Cos-d'Estournel de Bruno Prats produzir uma alta qualidade de vinhos de mesa do Douro.O 2011 Chryseia é a sua versão maior pontuação ainda, equilibrando elegância e poder no melhor do vintage em uma geração para esta região. O vinho é uma mistura de duas variedades indígenas, Touriga Nacional e Touriga Franca, provenientes das vinhas da Quinta de Roriz e Quinta da Perdiz, e é envelhecido em 100 por cento barricas novas de carvalho francês. 




Quinta Do Vale Meão
Douro 2011
Região: Douro Portugal
Localizado na região superior Douro de Portugal, Quinta do Vale Meão está produzindo vinhos elegantes. Sua 2011 Douro é uma mistura de uvas portuguesas nativas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinta Roriz, todos provenientes de vinhas single-variedades. 


















Leeuwin
Chardonnay Margaret River Art Series 2011
Região: Western Austrália
Icônica Art Series Chardonnay da Leeuwin registra de maneira consistente na faixa clássica. , Sabores complexos maduros são suas marcas graças à vinha em Margaret River, na costa oeste do país, que média de 39 anos de idade. Leeuwin foi fundada em 1974 pela família Horgan, e lançou sua primeira safra comercial em 1979.





















Castello di Ama
Chianti Classico San Lorenzo Gran Selezione 2010
Região: Toscana, Itália
Enólogo Marco Pallanti cultivou esta propriedade um Chianti Clássico desde 1982, as suas vinhas, produzindo aclamados vinhos de um único vinhedo. San Lorenzo é um pequeno vale, com 50 hectares de vinhas plantadas em uma mistura de calcário e argila a uma altitude de 1.650 pés. O 2010 é de 80 por cento Sangiovese, Malvasia Nera e com Merlot.
Chianti Clássico tem sido um bem conhecido e popular vinho da Toscana, mas a sua reputação de qualidade defasada há anos. Um dedicado grupo de viticultores liderado pela Castello di Ama Marco Pallanti e Lorenza Sebasti Pallanti trouxeram novo prestígio à região com o objetivo de fazer Sangioveses de alta qualidade expressivas do terroir de Chianti Clássico. 













Clos des Papes,
Châteauneuf-du-Pape 2012
Região: Sul do Vale do Ródano, França
Clos des Papes tem uma longa história de realização, no entanto, atual proprietário Vincent Avril levou para alturas ainda maiores. Ele trabalha organicamente tanto quanto possível resultando em vinhos elegantes. Grenache domina seguido por Mourvèdre e Syrah.
De Châteauneuf-du-Pape Vincent Avril adere a uma fórmula simples para o Clos des Papes: Com o 2012 do vintage ele mais uma vez definir o ritmo no Vale do Ródano do Sul. 
















Brewer-Clifton
Pinot Noir Sta. Rita Hills 2012
Região: Santa Barbara, Califórnia
Greg Brewer e Steve Clifton têm mantido um estilo consistente em quase 20 anos de vinificação. Pinot Noir mostra o frescor da fruta e destaca ainda mais a Sta. Denominação Rita Hills, que é particularmente frio e ventoso ajudam a dar este 2012 grande densidade de cores e sabores concentrados.
Estação de crescimento de 2012 para Califórnia Pinot Noir foi excelente, embora as chuvas colheita resultassem em qualidade variável. Esses viticultores que escolheram as suas uvas apenas no momento certo, no entanto, fez maduros, vinhos complexos.














Concha y Toro 
Cabernet Sauvignon Puente Alto Don Melchor 2010
Região: Maipo, Chile
Em 2010, Puente Alto, viu uma temporada um pouco mais fria do que o normal.
Enólogo Enrique Tirado usando o tempo a seu favor, permitiu que as uvas Cabernet Sauvignon, cultivadas em solos aluviais, para durar nas vinhas mais longas do que o habitual. Resultou no elegante do carro-chefe Don Melchor. Misturado com 3 por cento Cabernet Franc, o vinho estagiou em barricas de carvalho francês durante 15 meses. Concha y Toro, de propriedade da família Guilisasti, é a maior empresa de vinhos do Chile.

















Château Léoville Las Cases
St. Julien 2011
Este Bordeaux Cabernet Sauvignon, que representa a maior parte da herança de quase 240 hectares, de um excelente padrões rigorosos de viticultura pelo proprietário Jean-Hubert Delon.
A mistura é de 76 por cento Cabernet Sauvignon, Merlot 12 por cento e 12 por cento Cabernet Franc, este último um percentual bastante elevado para o Médoc, mas diretor técnico Michael Georges acredita que empresta elegância ao Cabernet Sauvignon e acrescenta profundidade ao Merlot.


















Edição do Texto
Leila Bumachar
Fonte de Dados e Fotos
http://2014.top100.winespectator.com

domingo, 16 de novembro de 2014

Chef Roland Villard Historia e Gastronomia criando menus inovadores!

"A fome só se satisfaz com a comida e a fome de imortalidade da alma com a própria imortalidade. Ambas são verdadeiros instintos”. Fernando Pessoa.


O Chef Francês, que há 18 anos mora na cidade do Rio de Janeiro, Roland Villard tem a sua paixão na criação de menus com uma relação estreita da história, cultura, associada com a técnica francesa de gastronomia.
 Em 2009 criou o emblemático menu Amazônia, descobrimento da riqueza dos produtos da Amazônia, que quando foi elaborado, há cinco anos, foi uma inovação na gastronomia, especialmente no Rio de Janeiro, que desconhecia a maioria dos ingredientes originários da Amazônia, e também muito pouco deles eram naquela época encontrados nas feiras livres da cidade.
Outra inovação, ao escolher o menu, mais uma originalidade surpreendia o cliente: ele recebia um livreto explicativo, nas versões em português, francês, inglês, e espanhol com um pouco das histórias, cultura, descrição dos pratos e alguns termos da língua Tupi, que são básicos ingredientes das receitas.
 A intenção do chef sempre foi e será apresentar a Gastronomia versus Cultura.
Novamente em 2011, criou outro menu inovado: Feijão Brasil, uma combinação da mesa de todos os brasileiros no dia a dia, o famoso arroz com feijão, alimento cultural popular, num país onde se encontra cultivado mais de 25 tipos de feijão.
 Ano de 2013! Menu Inverso, para Roland a Gastronomia tem o sabor de lembrança, de memória, de fatos marcantes na vida dos que a saboreiam.
Menu Villegagnon!
2014 um novo desafio. Surge então uma parte da historia da cidade do Rio de janeiro junto com a historia da colonização do Brasil. E as famosas expedições francesas.

1551 aportam, na costa da baia de Guanabara, o vice-almirante Nicolas Durand de Villegagnon enviado pelo rei da França Henry II, para dar início a uma comunidade protestante. Inicia-se assim a cidade Henry Ville, onde se encontra localizada hoje a Escola A chegada de Villegagnon ao que hoje é a atual cidade do Rio de Janeiro ocorreu antes mesmo da do fundador da cidade, Estácio de Sá.
Na percepção de Roland, a criação deste menu lembrou um fato histórico importante: todo vice-almirante trazia na sua fragata um cozinheiro, por tradição, a marinha francesa sempre teve os melhores homens neste posto em relação às outras forças armadas. Na ocasião, este chef teve que se adaptar aos produtos nativos do Brasil.
Pronto este foi o ponto crucial para o menu.
459 anos após a chegada da famosa expedição francesa às terras brasileiras, no ano de 2014, aporta um chef francês no Rio de Janeiro, no século XXI, com sua cultura da gastronomia, se adaptando aos produtos nativos, valorizando desta forma a tecnologia francesa, ao mesmo tempo acompanhando as tendências da gastronomia contemporânea.
“Me inspirei na história dessa França Antártica fundada por Villegagnon para criar esse menu. É o passado ajudando a criar o futuro. Imaginei o que eu teria cozinhado para o banquete da inauguração do Forte Coligny com os ingredientes dessa terra e as técnicas da Haute Cuisine Française. 

Quatrocentos e cinqüenta e nove anos depois, esse menu contemporâneo é uma homenagem à história comum da França e do Brasil”, explica Roland Villard, chef do Le Pré Catelan. 
Os pratos combinavam os ingredientes nativos do Brasil como o caju, a graviola e a banana às castanhas, ao feijão de corda, selecionando também a mandioquinha, taioba, mandioca, pimenta, o urucum, óleo de pequi e o tradicional feijão de corda. Outro destaque do menu Villegagnon  é o uso da semente aromática fava de tonka, originária do Brasil, que é um ingrediente raro na gastronomia e proporciona um sabor adocicado, semelhante à baunilha, com um toque amadeirado. 
Durante séculos um país eminentemente agrícola, a França trata sua cozinha como questão de Estado. Ao lado de uma variedade extraordinária de produtos regionais, floresceu um saber, popular e acadêmico, de como tratar e combinar os alimentos.
O pai da culinária francesa foi Marie-Antoine Carême, cozinheiro de Charles-Maurice de Talleyrand (1754-1838), o político e diplomata que passou à história por sua capacidade de sobrevivência – serviu aos revolucionários franceses, a Napoleão, aos Bourbon, quando eles retomaram o trono, chegando ainda com algum poder ao reinado de Luís Felipe. Talleyrand fez da boa mesa o ambiente ideal para suas conversas diplomáticas.
Carême estruturou e deu lógica à cozinha. Pratos em formas arquitetônicas les pièces montées – o bolo de noiva, por exemplo, compatíveis entre si e equilibrados pela cor, textura e sabor. Houve grande progresso quando os franceses importaram uma concepção russa: em vez de servir todos os pratos ao mesmo tempo como nos banquetes medievais, as refeições foram divididas em etapas e servidas em porções individuais.
 Auguste Escoffier                      
Escoffier foi o pai da moderna cozinha francesa e é universalmente reconhecido como o melhor chef do século 20. No decorrer de sua vida ele que sempre foi solicitado pela realeza, estabeleceu usar sabedoria e engenharia gastronômica em hotéis universalmente 5 estrelas como o Savoy, Grand Hotel de Monte Carlo, o Hotel Ritz de Paris, o Grand Hotel Rome e outros mais.
Entre as muitas contribuições de Escoffier para o mundo da culinária incluem a La Carte menu, seu sistema de classificação para os "molhos mãe" e uma partida geral das tradições culinárias ostentação da cozinha francesa. Ele também simplificou cozinhas profissionais em um sistema de brigada baseada estação, ainda hoje utilizada.
Georges-Auguste Escoffier codificou a gastronomia no início do século passado dando às receitas a perenidade dos clássicos. As sopas foram classificadas em consumes (claras), potages (densas), crèmes (cremosas) e velutés (aveludadas com creme de leite e manteiga). Cada categoria tem subdivisões dependendo do agente de densificação, guarnição, ervas tempero e tipo de álcool
Ele serviu sua vocação culinária por 62 anos, fazendo sua a mais longa carreira de chef profissional. De acordo com a Larousse Gastronomique, "rei dos chefs, o chef dos reis". 
César Ritz
Hoteleiro suíço e fundador de vários hotéis famosos ao longo dos anos como  Hotel Ritz, em Paris, e, The Ritz Hotel, em Londres. Seu apelido era "rei dos hoteleiros e hoteleiro de reis", e que é de seu nome e de seus hotéis que o termo pomposo deriva.
A parceria Ritz X Esocifer se inicia em 1884, mudou-se para Monte Carlo para trabalhar lá no Grand Hotel, recém-inaugurado por César Ritz. Seu título era "Directeur de Cuisine". Em 1890, ele seguiu Ritz de Londres, para ajudar no Savoy Hotel como Chefe de Restaurante Serviço. Ele e sua equipe foram para Roma, onde supervisionou a abertura do "Grand Hotel"
1896, a dupla abriu sua própria empresa chamada "Ritz Hotel Development Company", que contou com a equipe de Escoffier para ajudar a e assim estabelecer os grandes hotéis do mundo. Em 1898, Escoffier retornou a Londres para acompanhar a abertura do Hotel Carlton, em Londres.
Menu Villegagnon- Chef Roland Villard – Le Pré Catalan- 2014
Couvert
Creme de mandioca trufado com crocante de couve 
Peixe marinado com pimenta de cheiro e batata doce





Entrada
Salada de feijão manteiguinha com óleo de pequi e folha de taioba e tartare de atum




Crustáceo
Camarão grelhado com batata baroa defumado e folha de taioba, emulsão de crustáceos com urucum






Peixe
Filet de robalo com palmito caramelizado e banana da terra com caldo de tucupi






Granité
Sorvete de graviola com champagne










Carne de caça
Capivara, javali ou leitão confitado em crosta de caju e ragu de feijão de corda




Carne
Fatias de contra filet com vinho tinto e açaí, farofa e croquete de cará com queijo 




Sobremesa
Mil folhas de mousse de cupuaçu, fondant de chocolate e sorvete de fava de tonka com calda de maracujá






“Esse menu contemporâneo, servido em 8 etapas, é uma homenagem a historia comum da França e do Brasil”  Chef Roland Villard.



Le Pré Catelan
Hotel Sofitel Rio de Janeiro Copacabana
Avenida Atlântica, 4240, Nível E
Copacabana – Rio de Janeiro
www.sofitel.com.br













Edição de Texto e Ftos
Leila Bumachar
L.Bumachar Consultoria
Fonte de dados 
http://pt.wikipedia.org
Fotos
www.google.search.com